Um texto de grande qualidade sobre um tema que a todos afecta: a globalização. O assunto não tem sido puxado para as primeiras páginas dos jornais ditos de referência sabe-se lá porquê (imagina-se, apenas). Na realidade o texto de Baptista Bastos alerta para situações pouco claras e pouco dignificantes sobre esse fenómeno de globalização e governança global que mais não é que o neoliberalismo à escala mundial. E denuncia a verdadeira orientação política de muitos partidos ditos "socialistas" ou de "esquerda" que mais não são que pontas de lança das vontades de uma política global controlada por escassas centenas de famílias a nível mundial. Parece que "Bilderberg", "G-8", etc., ganham contornos cada vez mais claros e menos são "teorias da conspiração".
Para reportar Portugal neste contexto: Dados recentes do Eurost sobre o aumento das assimetrias sociais na União Europeia, revelam que, nos últimos dez anos, foi Portugal o “campeão” das desigualdades (ou não fôramos nós bons alunos!). De facto, segundo aquele organismo de estatística da UE, entre 1995 e 2005, as assimetrias diminuíram, no conjunto dos países, de 5,1 para 4,8, enquanto que, em Portugal, cresceram de 7,4 para 8,2.
Para reportar Portugal neste contexto: Dados recentes do Eurost sobre o aumento das assimetrias sociais na União Europeia, revelam que, nos últimos dez anos, foi Portugal o “campeão” das desigualdades (ou não fôramos nós bons alunos!). De facto, segundo aquele organismo de estatística da UE, entre 1995 e 2005, as assimetrias diminuíram, no conjunto dos países, de 5,1 para 4,8, enquanto que, em Portugal, cresceram de 7,4 para 8,2.
Baptista Bastos
Os números do nosso desespero
http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=294494
Os números de que vamos dispondo são aterradores. O mundo vai de mal a péssimo, e o novo sistema capitalista, a globalização, tão exuberantemente aplaudido por alguns ventríloquos, acentua desigualdades e cria cada vez mais ressentimentos e rancores.
Não vale a pena ocultar os factos, ou estabelecer paralelismos comparativos com os "socialismos". Exactamente pelo facto de que nenhum "socialismo" ainda existiu. "Aproxima-se o apocalipse", comentou, há meses, com demonstrado exagero, o jornalista Jean-François Khan, director do semanário "Marianne". Mas algo de extremamente grave, isso sim, está mesmo para chegar.
Não vale a pena ocultar os factos, ou estabelecer paralelismos comparativos com os "socialismos". Exactamente pelo facto de que nenhum "socialismo" ainda existiu. "Aproxima-se o apocalipse", comentou, há meses, com demonstrado exagero, o jornalista Jean-François Khan, director do semanário "Marianne". Mas algo de extremamente grave, isso sim, está mesmo para chegar.
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