Por dinheiro estes jeitosos vendiam a família toda....
Do Portugal Diário:
Ministra admite vender ou arrendar 20 secundárias
2007/03/14 16:05
É «preferível vender do que deixar ao abandono», diz Maria de Lurdes Rodrigues
A ministra da Educação admitiu esta quarta-feira no Parlamento vender ou arrendar cerca de 20 escolas secundárias de Lisboa e Porto actualmente desactivadas, caso não possam ser reconvertidas, por exemplo em escolas do primeiro ciclo.
«A situação de cada escola desactivada tem de ser vista no quadro de gestão da rede, mas se não houver utilidade a dar ao edifício que já foi escola e já não é, qual é o problema [de vender]?», questionou Maria de Lurdes Rodrigues em declarações aos jornalistas, à saída da Comissão Parlamentar de Educação, onde hoje foi ouvida.
Segundo a ministra, a hipótese de vender património coloca-se apenas no caso de secundárias já encerradas, o que acontece com «10 ou 12 escolas na região de Lisboa», como a David Mourão Ferreira, Dona Maria I ou Veiga Beirão, por exemplo, e «sete ou oito na zona do Porto».
Perante os deputados, a responsável deu o exemplo da secundária lisboeta Veiga Beirão, no Largo do Carmo, encerrada há quase dez anos, que a tutela pondera transformar em escola do primeiro ciclo - o único nível de ensino em que há falta de estabelecimentos em Lisboa - ou vender, caso isso não seja possível.
2007/03/14 16:05
É «preferível vender do que deixar ao abandono», diz Maria de Lurdes Rodrigues
A ministra da Educação admitiu esta quarta-feira no Parlamento vender ou arrendar cerca de 20 escolas secundárias de Lisboa e Porto actualmente desactivadas, caso não possam ser reconvertidas, por exemplo em escolas do primeiro ciclo.
«A situação de cada escola desactivada tem de ser vista no quadro de gestão da rede, mas se não houver utilidade a dar ao edifício que já foi escola e já não é, qual é o problema [de vender]?», questionou Maria de Lurdes Rodrigues em declarações aos jornalistas, à saída da Comissão Parlamentar de Educação, onde hoje foi ouvida.
Segundo a ministra, a hipótese de vender património coloca-se apenas no caso de secundárias já encerradas, o que acontece com «10 ou 12 escolas na região de Lisboa», como a David Mourão Ferreira, Dona Maria I ou Veiga Beirão, por exemplo, e «sete ou oito na zona do Porto».
Perante os deputados, a responsável deu o exemplo da secundária lisboeta Veiga Beirão, no Largo do Carmo, encerrada há quase dez anos, que a tutela pondera transformar em escola do primeiro ciclo - o único nível de ensino em que há falta de estabelecimentos em Lisboa - ou vender, caso isso não seja possível.
«Vender não é crime»
«Vender não é crime. Faz parte das obrigações de quem gere o interesse público e é preferível vender do que deixar ao abandono», afirmou. Desde o ano lectivo 2000/01 fecharam portas, só na região de Lisboa, oito escolas secundárias: Anjos, Póvoa de Santo Adrião (Odivelas), Delfim Guimarães (Amadora), Rainha Dona Amélia, Cidade Universitária, David Mourão Ferreira, Machado de Castro e D. João de Castro, a única que o Ministério da Educação (ME) já assegurou não vender.
Para inverter a tendência de diminuição do número de alunos no ensino secundário, que poderia levar ao encerramento de várias outras escolas, o Executivo aposta na diversificação da oferta através de vias profissionalizantes e na atracção de estudantes da periferia para os estabelecimentos de ensino localizados no centro de Lisboa e Porto.
O ME quer ainda valorizar o uso das secundárias, criando «áreas de negócio como lojas de conveniência para estudantes e aluguer de pavilhões para baptizados», exemplos destacados hoje pela ministra que permitam aumentar as verbas para a manutenção dos edifícios.
Para inverter a tendência de diminuição do número de alunos no ensino secundário, que poderia levar ao encerramento de várias outras escolas, o Executivo aposta na diversificação da oferta através de vias profissionalizantes e na atracção de estudantes da periferia para os estabelecimentos de ensino localizados no centro de Lisboa e Porto.
O ME quer ainda valorizar o uso das secundárias, criando «áreas de negócio como lojas de conveniência para estudantes e aluguer de pavilhões para baptizados», exemplos destacados hoje pela ministra que permitam aumentar as verbas para a manutenção dos edifícios.
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