Maria de Lurdes Rodrigues despede-se com uma frase que diz bem do que foi a sua actuação no ministério: "Paz com professores vai sair muito cara ao país". O que é que sairia barato: a guerra? Talvez a "Pasionaria" do PS devesse ter lido Sun Tzu: "Eu digo mais: a melhor política guerreira é conquistar um Estado intacto: uma política inferior a essa consistiria em arruiná-la". Foi isso que fez a ministra: arruinou a educação, criou um défice na relação entre o PS e os professores e não conseguiu conquistar o Estado escolar. Da sua acção restam ruínas. Esse foi o resultado da guerra que sairá muito cara ao País, depois de Lurdes Rodrigues ter equiparado os professores a talibãs. O exército convencional do Estado não conseguiu vencer, nem convencer, a guerrilha escolar. Mas este é o reflexo do Estado da actualidade: um poder que faz a guerra aos portugueses. O Estado deixou de tratar os portugueses como cidadãos: passou-lhes um atestado de simples contribuintes. Essa guerra perversa travada pelo Estado reflecte-se na questão a que PS e PSD ainda não responderam: quem vai pagar o mais, ou menos, Estado? Os contribuintes, é claro. O que sai caro neste País é o Estado, de acordo com a OCDE, tributar 36,6 cêntimos por cada euro de riqueza criado em Portugal. E distribuir uma ridícula média (repita-se: média!) de duzentos e poucos euros de reforma em certos distritos de Portugal. O que sai caro é este Estado que se entretém em guerras suicidas como a da ministra e não procura a paz com os seus cidadãos
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