E em discussão estava o rescaldo do dito cujo memorando de entendimento.
Cada um dos participantes debitou o que quis e António Costa saiu-se com o que abaixo se transcreve (e que poderá ser confirmado na gravação do programa).
António Costa:
Quer o governo quer os sindicatos precisavam deste acordo e dele rapidamente!
Porquê?
Porque o que nós verdadeiramente tivemos aqui foi algo que transcendeu o governo e transcendeu os sindicatos! Quer o governo quer os sindicatos foram apanhados de surpresa em todo este processo. As primeiras manifestações, como todos nos recordamos, foram convocadas espontaneamente. Aquela manifestação excedeu em muito a capacidade de mobilização sindical. Os sindicatos fizeram um esforço colossal para procurar enquadrar rapidamente aquele movimento. Aquele movimento tinha uma natureza espontânea e o mal-estar que existe em muitas escolas e nos professores transcende, em muito, o que está em cima da mesa das negociações!
Quer o governo quer os sindicatos precisavam deste acordo e dele rapidamente!
Porquê?
Porque o que nós verdadeiramente tivemos aqui foi algo que transcendeu o governo e transcendeu os sindicatos! Quer o governo quer os sindicatos foram apanhados de surpresa em todo este processo. As primeiras manifestações, como todos nos recordamos, foram convocadas espontaneamente. Aquela manifestação excedeu em muito a capacidade de mobilização sindical. Os sindicatos fizeram um esforço colossal para procurar enquadrar rapidamente aquele movimento. Aquele movimento tinha uma natureza espontânea e o mal-estar que existe em muitas escolas e nos professores transcende, em muito, o que está em cima da mesa das negociações!
António Costa não é um menino de coro! Não é um menino qualquer dentro do PS! Deixou escapar isto talvez por falta de rotina neste género de programa (talvez tenha achado que o espírito desse programa era o de uma cavaqueira informal e embarcou na onda, sem querer)!
O que Costa verdadeiramente quis dizer é que governo e sindicatos tinham de arranjar um qualquer consenso para esvaziar este movimento. Ao governo porque interessava parar esta contestação porque poderia alastrar a outras áreas da função pública; aos sindicatos porque corriam o risco de se chegar à conclusão que não eram precisos para nada!
E o entendimento chegou! Prenda aqui, prenda ali, pataca a ti, pataca a mim!
Quem lerpou? Os profs que estão nas escolas! Como agora se vê!
Burocracia que nunca mais acaba!
Novo concurso para titulares para aqueles que desempenham cargos e ocupam lugares públicos e sindicalistas! (ponto 8 do memorando se não me falha a memória)!
Novas regras de concurso a caminho!
Um sistema de avaliação caótico e desigual de escola para escola!
A degradação do ambiente das escolas e da qualidade de ensino!
Eis senão quando, de novo a massa anónima das escolas se ergue outra vez! Insinua, ameaça, idealiza e planeia nova descida à rua, à capital!
Avisados, desta vez, os magníficos sindicalistas (sem ouvirem as bases, mas ouviram o trio maravilha) decretam do alto da sua prosaica verborreia que os professores voltarão à rua mas nunca no dia 15/11. Que estão ali para unir e não para dividir! (Esta então é de gritos!)!
Aí estão eles, de facto, como pontas de lança do ME, prontos a esvaziar o movimento contestatário que se ergue! Mais uma vez querem liderar um processo para o qual nada contribuiram! Querem controlar para fins que não se sabe bem quais! Nem a que agendas obedecem! De partidos? Do próprio ministério? Haverá já negócio? Terá a reunião de hoje servido apenas para limar arestas? Ainda não reuniram com os restantes elementos da dita plataforma mas já sabem que dia 15/11 não e que os profs. irão para a rua noutra data?!
Ainda não perceberam que se avançarem noutra data e for um "flop" estão a condenar de vez o sindicalismo? É isto que querem? Aonde querem chegar?
1 comentário:
Dia 15/11 lá estarei, queiram ou não queiram os sindicatos!
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