Uma análise fria à realidade política portuguesa de Baptista Bastos. O resto pode ser encontrado aqui:
O panorama político português é esta desgraça emoliente. Uma casta de segunda ordem assenhoreou-se do poder, à custa de promessas enganosas, de mentiras toscamente urdidas, de manifestas trapalhadas, de trocas de favores. O PS e o PSD correspondem-se nessas pequenas, porém torpes manigâncias. Deixou, há muito, de haver "espírito de missão", de batalhas ideológicas, de polémicas determinadas pelas convicções. É tremendo que a governação esteja entregue a uma gentalha cujos desígnios se situam entre ganhar ou perder.
Dizem-nos que vamos bem de economia, metralham-nos com palavras ocas, enchem-nos de propaganda. Nada do que dizem corresponde à verdade. Cercam aqueles de que mais precisam. São calamitosos e, até, obscenos, os lucros dos bancos, das companhias de seguros, das grandes multinacionais. Confunde-se, deliberadamente e por estratégia ideológica, finanças com economia. Atiram-nos com números, desprovidos de qualquer sentido do humano. O fosso entre dirigentes e dirigidos, entre governantes e governados atinge índices semelhantes aos do tempo do fascismo. As fabulosas fortunas, obtidas cavilosamente e em tempo récord, escapam ao mais vulgar entendimento. As sondagens são eloquentes: a esmagadora maioria dos "empresários" portugueses sofre de iliteracia galopante. As comparações com o estrangeiro tornam-se estarrecedoras pelo volume de disparidade.
Dizem-nos que vamos bem de economia, metralham-nos com palavras ocas, enchem-nos de propaganda. Nada do que dizem corresponde à verdade. Cercam aqueles de que mais precisam. São calamitosos e, até, obscenos, os lucros dos bancos, das companhias de seguros, das grandes multinacionais. Confunde-se, deliberadamente e por estratégia ideológica, finanças com economia. Atiram-nos com números, desprovidos de qualquer sentido do humano. O fosso entre dirigentes e dirigidos, entre governantes e governados atinge índices semelhantes aos do tempo do fascismo. As fabulosas fortunas, obtidas cavilosamente e em tempo récord, escapam ao mais vulgar entendimento. As sondagens são eloquentes: a esmagadora maioria dos "empresários" portugueses sofre de iliteracia galopante. As comparações com o estrangeiro tornam-se estarrecedoras pelo volume de disparidade.
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