Lisboa vai a votos. E vai a votos porque o sistema que anteriormente existia e desgovernava Lisboa se corrompeu. Por outras palavras, o sistema faliu. Faliu nas pessoas, faliu nos partidos, faliu na gestão da coisa pública. As primeiras porque mostraram o que eram (ou não eram), os segundos porque foram e são permeáveis a interesses e a última porque "valores mais importantes se levantaram".
No fundo, no fundo... zangaram-se as comadres...
E vamos a mais do mesmo Será mesmo?
A coisa está feia. Veja-se:
o PSD levou uma brilhante nega de Fernando Seara, presidente da Câmara de Sintra. Ainda bem pois não ficava nada bem a alguém com compromissos assumidos largar um para assumir outro. Uma questão de ética.
O PS tem um grande problema - não tem NINGUÉM. A ponto de, pasme-se, SACRIFICAR o nº 2 do governo, o nº 2 do partido, o "braço direito e esquerdo" de Sócrates numa corrida a uma Câmara Municipal, assumindo o risco (enorme) de perder e ficar descalço. Mas significa mais ainda. Significa que a comandita de Sócrates não tem NINGUÉM de verdadeiro peso que dê a cara por este governo, que assuma o desafio. Ninguém... é sinal de isolamento! Se o que o governo faz estivesse bem visto (e eles sabem-no) não faltariam candidatos. Em suma, sinal claro e nítido de ISOLAMENTO.
O Partido Comunista apresenta o mesmo (Ruben de Carvalho) com a qualidade que se lhe reconhece.
O bloco de Esquerda insiste em Sá Fernandes com o seu traço polémico característico.
O PP (Paulo Portas) está literalmente descalço - talvez tente Anacoreta Correia!
O resto dos partidos não conta!
No fundo, no fundo... zangaram-se as comadres...
E vamos a mais do mesmo Será mesmo?
A coisa está feia. Veja-se:
o PSD levou uma brilhante nega de Fernando Seara, presidente da Câmara de Sintra. Ainda bem pois não ficava nada bem a alguém com compromissos assumidos largar um para assumir outro. Uma questão de ética.
O PS tem um grande problema - não tem NINGUÉM. A ponto de, pasme-se, SACRIFICAR o nº 2 do governo, o nº 2 do partido, o "braço direito e esquerdo" de Sócrates numa corrida a uma Câmara Municipal, assumindo o risco (enorme) de perder e ficar descalço. Mas significa mais ainda. Significa que a comandita de Sócrates não tem NINGUÉM de verdadeiro peso que dê a cara por este governo, que assuma o desafio. Ninguém... é sinal de isolamento! Se o que o governo faz estivesse bem visto (e eles sabem-no) não faltariam candidatos. Em suma, sinal claro e nítido de ISOLAMENTO.
O Partido Comunista apresenta o mesmo (Ruben de Carvalho) com a qualidade que se lhe reconhece.
O bloco de Esquerda insiste em Sá Fernandes com o seu traço polémico característico.
O PP (Paulo Portas) está literalmente descalço - talvez tente Anacoreta Correia!
O resto dos partidos não conta!
De fora do baralho previsível surge uma candidatura independente - HELENA ROSETA. Um novo movimento de cidadãos descontentes com este estado de coisas. Cidadãos que não querem mais do mesmo!
Achei "interessante" o comentário do' prof. Marcelo: "a mulher" tem uma boa dose de loucura! Nem mais! Dixit prof Martellus!
No meio de muitas baboseiras "comme d'habitude" ficou esta mais. O professor já não enxerga nada mais para além dos partidos! Tudo quanto sair fora dos partidos é loucura. Já quando Alegre avançou com a candidatura presidencial era uma "loucura" - recokheria uns votozitos do PS, da CDU, de alguns indecisos, e pronto! Ficaria por aí.
Viu-se o que foi! Marcelo não consegue pensar fora da lógica partidária. Ainda não conseguiu perceber que o esquema partidário está esgotado! Que os partidos já não seduzem ninguém a não ser pelas prebendas que possam dar! E por isso mesmo estão cada vez mais desacreditados! O povo, sim esse povo com direito a voto e que labuta, está farto de cada vez mais do mesmo! Por isso cada vez mais se abstém! E apenas participa quando há algo de novo! E de novo já esteve - a candidatura de Alegre nas presidenciais; e há de novo mais - a candidatura de Roseta a Lisboa. Uma nova forma de participação política está lentamente a emergir.
Se não surgirem golpes baixos (parece que a marcação da data das eleições já foi um) será possível visualizar muito do descontentamento da população. Os partidos correm um sério risco com a candidatura de Roseta. É que os partidos têm de perceber uma coisa - o número de descontentes com a sua actuação é muito superior aos que com ela beneficiaram.
Sem comentários:
Enviar um comentário