Reforçando uma posição pública assumida há alguns dias pela Conferência Episcopal Portuguesa faltava apenas o Conselho Nacional de Educação demonstrar o seu desacordo com o modelo de avaliação que o 1º e o "trio maravilha" pretendem impor aos professores. Já antes, em debate organizado pela SICNoticias (creio) onde participaram antigos ministros da educação, e entre eles Júlio Pedrosa, actual presidente do CNE, este tinha manifestado sérias reticências e algumas reservas quanto à posição da ministra e ao modelo proposto.
Falta para o isolamento ser total do Ministério da 5 de Outubro uma posição oficial do CNE, que não sei se a irá tomar! Mas o facto de uma voz aparecer de dentro a soar bem alto começa a ser preocupante para os inquilinos da 5 de Outubro.
O isolamento, aparentemente, ter-se-á estendido também ao presidente da república, quando este desabafa , num encolher de ombros: "Tenho pena que não me tivessem ouvido". É certo que o recado era para ambos os lados (Ministério e Sindicatos/profs), mas considerando o anterior posicionamento do presidente a apoiar a ministra esta atitude leva-me a crer que se trata antes de um tirar o tapete à ministra! Ou seja, "minha senhora, não conte comigo para lhe aparar o jogo"!
E não sei mesmo! Não sei mesmo se aquela "pretensa" gaffe de Ferreira Leite foi mesmo gaffe ou antes uma mensagem sibilina dirigida a um alvo muito certeiro... Começo a desconfiar... É que os militares também estão com alguma "comichão"...
Mas fica para registo as declarações do representante da Conferência Episcopal Portuguesa (estas "piquei-as" do Profavaliação do Ramiro - obrigado pela dica que me permitiu este comentário):
O representante da Conferência Episcopal Portuguesa no Conselho Nacional da Educação afirma que é necessário um novo modelo de avaliação de professores porque o actual é impraticável. Citado pela Rádio Renascença, o padre Querubim Silva dá razão aos professores no confronto que a ministra da educação tem com eles a propósito da avaliação de desempenho. O representante da conferência episcopal acusa o modelo de ser muito burocrático e revelar falta de critério na escolha dos avaliadores.
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