Vieram novamente a lume mais umas rocambolescas "Estórias" de José Sócrates!
Desta vez não foi a blogosfera a largá-las na praça pública (embora já se suspeitasse) mas um jornal tido por ser de referência - O Público.
A temática e a personagem começam a ser recorrentes. Mas uma coisa já devia ser mais que clara para os políticos - são figuras públicas e como tal estão sujeitos a um escrutínio permanente das suas acções públicas.
Escusam de vir armadas em virgens púdicas que nada disso lhes vale, nem o são.
Escusam de argumentar e contraargumentar que são ataques pessoais pois foram as suas ricas pessoas que deram o flanco e azo a tais ataques.
Escusam de bramir contra o(s) jorna(is)l imputando-lhe epítetos de "jornalismo de sarjeta" que jornalismo de investigação é aquele que é preciso.
Escusam de se armar em moralistas e ofendidos que moral não têm nenhuma e ofendidos somos todos nós com os actos, vilezas e cavilezas que sistematicamente cometem em prejuízo de todos nós!
A mentira instalou-se no seio da política. Parece-me ser bem grave que um político minta. A demonstração das tropelias cometidas na sua vida pública é um acto de civismo. É da mais salutar honestidade intelectual combater a mentira. Mentira que tanto pode ser dita e apregoada como a vivida.
E no caso de Sócrates as razões são mais que muitas!
Só para recordar, as promessas eleitorais incumpridas..., um diploma obtido de forma esquisita numa universidade não menos esquisita...., assinaturas de favor em processos de obra...., recebimentos indevidos....., já começa a ser muita coisa....
Por muito menos já cairam governos e ministros por essa Europa fora...
Só cá é que não....
Não há moral nem ética na política. Dizia há dias José Sócrates na Assembleia da República, dirigindo-se a Pedro Santana Lopes: "O senhor não tem moral para..." (citação livre)! Será que ele já se viu ao espelho???
Que moral tem ele para dar lições da dita a outrém?
Nenhuma, zero, nada...
Acho incrível que neste país ainda haja gente que defende estes indivíduos... consideram que, coitadinhos, não merecem ser investigados, expostas na praça pública situações pouco claras que eles próprios deram origem, etc...
Pobres desses... cospem-lhes em cima e ainda aplaudem... e pedem bis se for caso disso. São pobres de espírito, ignorantes e ridículos (a não ser que também comam da mesma gamela, pois aí defendem o tacho).
É um povo triste este que amoxa e tudo aceita. Fazem dele gato sapato. Riem-se nas trombas. Fazem o que querem e lhes apetece pois sabem que do povo lá virá o discurso do "coitadinho que lhe querem tanto mal". É por exemplos como esses de Fátimas Felgueiras, Isaltinos, Valentins que este país miserabilista jamais poderá ir para a frente.
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