A notícia não podia ser mais clara - os produtos chineses são potencialmente perigosos! Acrescentaria mesmo mais (à boa maneira de Dupond & Dupond): a maioria dos artigos provenientes do sudoeste asiático são perigosos.
As tão bajuladas economias asiáticas (os tais "tigres" e dragões" como gostam de ser conhecidas) revelam fragilidades que não se coadunam com os padrões já alcançados pelas chamadas sociedades ociedentais. Para produzirem barato e serem concorrenciais no mercado mundial, já não lhes bastava desrespeitarem normas mínimas como trabalho infantil, segurança social, horários de trabalho absurdos, ausência de férias, salários ridículos entre muitas outras tropelias. E não adianta apregoar que são culturas diferentes, mentalidades diferentes, formas de estar e de ser diferentes. Na prática é uma nova forma de escravatura, já há longos anos abolida à custa de muito sangue, suor e lágrimas nos países ocidentais, onde o respeito pela dignidade da pessoa é ponto assente.
Mas isto só é possível porque muitas empresas e empresários na ganância do lucro fácil e rápido invewstem fortemente no sudoeste asiático, onde nada é respeitado, como se viu. É que no ocidente tal já não seria possível. Há normas e regras a respeitar... e há o direito, a justiça e os tribunais que ainda funcionam. Mas no sudoeste asiático não! É a selva. A selva onde tudo vale, e para onde alguns tristes iluminados parece que nos querem conduzir - de volta à barbárie.
O culto do dinheiro está, nesta sociedade de hiperconsumo (Lipovetsky), ao rubro. A ganância, a estultícia é tal que tudo vale. Como se depreende da notícia abaixo, desde que dê para facturar mais uns "cobres" faz-se tudo! Mesmo pondo em risco a saúde pública e individual! O que é preciso é facturar. Depressa e muito....
França: produtos alimentares chineses são perigosos - estudo
Depois dos brinquedos, pastas de dentes, comida para cães e gatos nos Estados Unidos e produtos com ervas medicinais no Canadá, é agora a vez dos alimentos provenientes da China serem apontados pela França como perigosos, revela o jornal francês Le Monde.
Alguns apresentam riscos graves para a saúde, de acordo com um estudo da revista L`Expansion, referido pelo Le Monde, que destaca os corantes proibidos encontrados em molhos e bolos de arroz, os fungos cancerígenos descobertos em frutos secos, os resíduos de antibióticos detectados em frascos de mel e os vestígios de mercúrio em enguias, além das massas com componentes geneticamente modificados.
Para os investigadores, os utensílios de cozinha provenientes da China também são insalubres, por alegadamente conterem vestígios de níquel, de manganês ou de crómio susceptíveis de contaminar os alimentos.
Citado no estudo, Gilles Martin, proprietário do laboratório Eurofins, a funcionar na China, considera que estes problemas se devem a uma «inacreditável falta de formação e de educação sobre os perigos de contaminação e sobre as boas práticas a adoptar para garantir a segurança dos consumidores».
Outro aspecto indicado no estudo refere-se à falsificação de produtos, dado que «em dois milhões de produtos alimentares contrafeitos registados em 2006, entre 16 e 20% eram oriundos da China», segundo a Organização Mundial das Alfândegas.
O estudo da revista L`Expansion acrescenta que as importações de produtos alimentares chineses foram, em 2006, objecto de um número recorde de alertas em solo europeu, com 263 notificações relativas a produtos retirados do mercado ou bloqueados nas alfândegas, podendo a situação agravar-se este ano, que conta já com 209 ocorrências.
Diário Digital / Lusa
30-08-2007 6:12:00
Alguns apresentam riscos graves para a saúde, de acordo com um estudo da revista L`Expansion, referido pelo Le Monde, que destaca os corantes proibidos encontrados em molhos e bolos de arroz, os fungos cancerígenos descobertos em frutos secos, os resíduos de antibióticos detectados em frascos de mel e os vestígios de mercúrio em enguias, além das massas com componentes geneticamente modificados.
Para os investigadores, os utensílios de cozinha provenientes da China também são insalubres, por alegadamente conterem vestígios de níquel, de manganês ou de crómio susceptíveis de contaminar os alimentos.
Citado no estudo, Gilles Martin, proprietário do laboratório Eurofins, a funcionar na China, considera que estes problemas se devem a uma «inacreditável falta de formação e de educação sobre os perigos de contaminação e sobre as boas práticas a adoptar para garantir a segurança dos consumidores».
Outro aspecto indicado no estudo refere-se à falsificação de produtos, dado que «em dois milhões de produtos alimentares contrafeitos registados em 2006, entre 16 e 20% eram oriundos da China», segundo a Organização Mundial das Alfândegas.
O estudo da revista L`Expansion acrescenta que as importações de produtos alimentares chineses foram, em 2006, objecto de um número recorde de alertas em solo europeu, com 263 notificações relativas a produtos retirados do mercado ou bloqueados nas alfândegas, podendo a situação agravar-se este ano, que conta já com 209 ocorrências.
Diário Digital / Lusa
30-08-2007 6:12:00
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