21 novembro, 2007

Num acredito em bruxas, nem em coincidências....

Não acredito em bruxas, nem em coincidências, mas que as há, lá isso há....
A personagem é conhecida. E o suposto trabalho que deveria fazer (não fez, recebeu, renovou a receber 10 vezes mais por mês...) até já existia feito - era o conhecido de muitos - o Suporte Legislativo do ME. Pois é, contrata-se para fazer uma coisa que já existe feita há tempos e actualizada. E um advogado a fazer este serviço??? Qualquer contínuo do Ministério sabia fazer o mesmo ganhando muito menos. Procurar a legislação no DR, fotocopiá-la e fazer índices por assunto, tipo de documento, data de publicação, enfim...
Deem-me o serviço por esse preço, que eu faço o mesmo para todos os Ministérios....
No mínimo tudo isto é muito estranho... E o personagem em causa é conhecidissimo de todos...
21-11-2007, 07:19h
Advogado contratado duas vezes
O ministério da Educação contratou duas vezes o mesmo advogado para fazer o mesmo trabalho. No primeiro contrato, o advogado João Pedroso comprometia-se a fazer um levantamento das leis sobre a Educação e ainda a elaborar um manual de direito da Educação. O trabalho deveria estar concluído até Maio de 2006, mas tal não aconteceu. Apesar de não ter sido concluído nos prazos previstos, o advogado recebeu a remuneração.
Ainda assim,o ministério fez depois com João Pedroso um novo contrato com os mesmos objectivos, mas a pagar uma remuneração muito mais elevada. Em vez dos iniciais 1500 euros por mês, João Pedroso passou a receber 20 mil euros/mês.
Perante estes factos, o ministério da Educação justifica-se dizendo que os objectivos do primeiro contrato não foram cumpridos por erro de avaliação. O secretário-geral do ministério assume as responsabilidades da tutela. Ao Rádio Clube, João da Silva Baptista diz que o ministério não soube avaliar o volume de trabalho que entregou à equipa liderada por João Pedroso da primeira vez.
Por causa do erro de avaliação, o ministério da Educação acabou por ficar sem possibilidade de exigir a João Pedroso para acabar o trabalho pelo qual foi pago e decidiu por isso pagar mais e renovar o contrato.
João Pedroso, contactado pelo Rádio Clube, recusou comentar os contratos que assinou com o ministério da Educação, remetendo todos os esclarecimentos para o Governo.

3 comentários:

Anónimo disse...

E nós é que temos privilégios?

Anónimo disse...

É mais uma prova de vivemos na república das bananas (república com r minúsculo). Não há pudor nenhum, nem vergonha. O sistema democrático baseado nos partidos políticos está totalmente esgotado e em nada serve os interesses do povo. Apenas está ao serviço de uma cambada de larápios!!!...

João Paulo

Anónimo disse...

E tem a cara de pau da MInistra fama de rigorosa!!!
Como funcionário público, sinto-me roubado duplamente: por aquilo q faz o Sócrates, e por aveças destas( como a das EStradas de Portugal...).
Gatunos