05 setembro, 2007

Quem dá mais? Brincam com coisas sérias

A máquina de propaganda do governo não dá tréguas. Sempre que surge alguma novidade que macula os propósitos, os objectivos os intentos deste governo, é logo tirado da cartola um coelho do contra.
Estes indivíduos não querem reconhecer a realidade. A senhora ministra não teve outra alternativa que pegar em números do 2º trimestre para tentar contrariar os números da UE. E esses não enganam. Somos os piores! Porquê?
É que o abandono escolar é inversamente proporcional às condições de vida das populações; isto é, quando estas pioram aquele aumenta!Melhorem as condições de vida do povo e verão o abandono diminuir. É que em momentos de crise os primeiros cortes vão de imediato para a cultura e educação. Mais adiante virá na comida, o que já se começa a fazer sentir segundo algumas estatísticas…segue-se o aumento da criminalidade, e por aí fora!
Mas os nossos "queridos" políticos não se enxergam. Ou então usam óculos comprados na feira de Penafiel. Isto se a ASAE ainda não a visitou!.....
As notícias de hoje do Diário de Notícias, pela manhã, e a resposta à tarde no Público on-line com os respectivos links.

Abandono escolar agravou-se em 2006
CARLA AGUIAR

(http://dn.sapo.pt/2007/09/05/sociedade/abandono_escolar_agravouse_2006.html)

As políticas de combate ao abandono escolar não estão a funcionar. Em 2006, Portugal não só não conseguiu reduzir essa estatística negra do sistema de ensino, como assistiu mesmo ao seu agravamento: a percentagem de jovens que saíram precocemente da escola e cujo nível de estudos não ultrapassa o 9º ano de escolaridade subiu de 38,6%, em 2005, para 39,2%.
Os últimos dados do Eurostat, compilados pelo Observatório do Emprego no estudo Aspectos Estruturais do Mercado de Emprego, revelam ainda outra realidade desencorajadora.
Apesar de ter havido uma contenção de três pontos no abandono escolar, ao longo dos últimos seis anos, "a taxa portuguesa continua a ser mais do dobro da verificada para a média da União Europeia". E isto é verdade para as sucessivas configurações comunitárias: a 15 estados, 25 ou a 27.
Os indicadores para a UE a 25 revelam uma taxa de abandono escolar de 15,1%; para a UE a 27 assinalam uma taxa de 15,4%; enquanto que para os Quinze, o valor sobe para 17%.
Ou seja, se é verdade que as coisas já não estão exactamente no ponto em que estavam na década de 90, outros países europeus estão igualmente a fazer esforços para combater o insucesso escolar e alguns têm sido mais eficazes do que Portugal nessa tarefa, dificultando o processo de convergência.
Estes resultados ameaçam inviabilizar o cumprimento das metas traçadas pelo Governo tanto no Plano Nacional de Acção para o Abandono Escolar (PNAPAE), como no plano nacional de emprego. Neste último, o Governo propunha-se reduzir a saída precoce do sistema de ensino para 30% até 2008 e para 25% até 2010. E aumentar a percentagem de jovens com o ensino secundário para 65% até 2010. Atendendo a que já estamos quase em 2008, e que os progressos dos últimos quatro anos não têm ido além de um ponto por ano, é praticamente impossível recuperar dez pontos em pouco mais de um ano.
Todas as apostas do Governo centram-se agora no relançamento dos cursos técnico-profissionais e na reforma no sistema de formação profissional, que passa por cursos de certificação escolar e profissional.

Taxa de abandono escolar desceu para os 36,3 por cento este ano
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1304133

A ministra da Educação anunciou hoje que a taxa de abandono escolar diminuiu três por cento em relação ao ano passado, situando-se em 36,3 por cento, manifestando-se confiante que essa percentagem chegue aos 30 por cento ou abaixo até 2010.
"Os dados do segundo trimestre de 2007 reflectem os resultados escolares de 2006 e aí a melhoria é de três por cento, baixando o abandono escolar para 36,3 por cento, o que é muito significativo", afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, em entrevista à TVI.
A titular da pasta da Educação recordou depois que os dados referentes a 2003, 2004 e 2005 situaram-se à volta dos 40 por cento, pelo que "o ritmo da recuperação é surpreendente e muito melhor" do que aquilo que o ministério esperava.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não há vergonha nem dignidade. Gente inqualificável.