tag:blogger.com,1999:blog-6934420335604894752024-02-07T09:35:33.517+00:00O Reino da MacacadaDe cavalada em cavalada até à espoliação final!
Recortes para memória futura!
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-carácter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!"
Martin Luther Kingtouakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.comBlogger287125tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-45973274633662751532011-05-30T22:42:00.002+01:002011-05-30T22:46:08.888+01:00Acordou tarde..... mas acordou e deu-lhe com força!!....<br /><br /><br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwrE7nMsb04869ri4wmhFGUWpHHQKGbCRBvKyg65a4GfUxj3bbBhI__83uxKumDV9W8ZSH7Ne756zPQY5W0dQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-7956437769332803152011-05-30T00:04:00.002+01:002011-05-30T00:09:52.658+01:00Repescando<div>Antes das anteriores eleições estava neste blog um post. Não sei porquê, quando agora o quis repescar verifiquei que (esse e outros), se houvera sumido. Como não sou de intrigas nem teorias da conspiração, reponho-o, actualizado:</div><br /><div></div><br /><div></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 241px; DISPLAY: block; HEIGHT: 234px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5612278949610241954" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG9pF61oNOCKZUS9qnwALyi2GiJToPOfG9VwJDfJrGfTRzmP7z7scvB366dTOTes1Wnx08rIDsqcTyKp0v10wXHGE91uoBpV8bzUe_88MXdJD8nsGqNZ4v0ie492CrgWJ7ZDt4UvsG4KSs/s400/TROCASTE2.jpg" /><br /><br /><br /><div>Obviamente, a conta já vai em 6 ANOS DA DITA CUJA....</div>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-36812439224370795452011-03-01T08:53:00.002+00:002011-03-01T08:59:50.649+00:00Melhor que a dos Deolinda<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyuA45B5CQWMv6yee_S-0_z_HU0Lr1VoqVp6Co_VRjYezYc__9Jr_y1iPFTLuQlcuAcBGqAozlO5k_WO6ImuA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-63440920930920391592011-01-30T18:33:00.001+00:002011-01-30T18:37:54.645+00:00Terá alguma coisa a ver com o Coelho da Madeira?<span style="font-family:verdana;font-size:180%;">O Ano do Coelho!!!</span>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-57735425619247264122010-09-07T12:52:00.002+01:002010-09-07T13:01:38.437+01:00A mesma fonte: duas leituras<div align="justify"><br />Da tvnet.sapo.pt<br /><br />OCDE 'chumba' educação portuguesa<br /><br />A OCDE revelou dados preocupantes sobre a educação portuguesa. Segundo a organização Portugal continua com níveis de formação muito baixos.<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><em>Portugal é dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde o número de pessoas com ensino secundário mais cresceu. Ainda assim, em 2008, continuava a figurar no grupo com indicadores de formação da população mais baixos.<br /><br />O relatório de 2010 Education at a Glance, elaborado pela OCDE, coloca portugal no antepenúltimo lugar no que toca à percentagem da população que completou o ensino secundário e revela uma diminuição no investimento em educação.<br /><br />Os dados demonstram que Portugal investe 11,6 por cento da despesa pública em educação, um valor abaixo da média da OCDE (13%) e mais baixo do que há 15 anos (11,7%).<br /><br />De acordo com o mesmo relatório, no conjunto dos países da organização a procura de uma melhor educação apresentou "pequenos sinais de abrandamento", apesar de um aumento significativo no número de licenciados. Ter um curso superior não significa no entanto um acesso facilitado ao mercado de trabalho, em 10 por cento dos casos pode mesmo ser uma desvantagem.<br />Os níveis de educação superior aumentaram consideravelmente nos últimos 30 anos. Em quase todos os países, as pessoas com idades entre os 24 e os 34 anos têm qualificações superiores às que estão prestes a deixar o mercado de trabalho (55-64 anos).</em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><br /><br /><br />Já o Jornal de Notícias:</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><p align="justify"><br /><strong>Pré-escolar acima da média da OCDE</strong><br />11h50m<br /><em>A taxa de crianças no pré-escolar em Portugal superou a média da OCDE em 2008, segundo um relatório hoje, terça-feira, divulgado que, para o Ministério da Educação, revela os resultados do "esforço do Governo e das autarquias" na expansão da rede escolar.<br /><br />Em comunicado citado pela Lusa, o Ministério da Educação (ME) destaca que Portugal conseguiu ultrapassar a média dos países da OCDE no que diz respeito à frequência do Ensino Pré-escolar, com "72,3% das crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos inscritas em estabelecimentos de Educação Pré-escolar, valor superior aos 71,5% da OCDE".<br /><br />"O resultado alcançado por Portugal beneficia do esforço do Governo e das autarquias na expansão da rede da educação pré-escolar, condição fundamental para o estabelecimento de igualdade de oportunidades no acesso à educação", lê-se no comunicado.<br /><br />Na opinião do ME, o relatório "Education at a Glance 2010" "confirma mais uma vez o aumento do número de alunos em Portugal", apontando que "a percentagem de jovens matriculados, entre os 15 e os 19 anos, atingiu, pela primeira vez, a média da OCDE", com a média nacional a situar-se nos 81%.<br /><br />"Entre 1995 e 2008, a taxa de jovens matriculados no sistema de ensino subiu 13 pontos percentuais, dos quais oito nos últimos dois anos. A subida verificada reflecte a aposta na expansão e diversificação das vias profissionalizantes e o combate ao insucesso e ao abandono escolares", lembra a tutela.<br /><br />Por outro lado, o ME sublinha também que o relatório "realça a extraordinária evolução de Portugal" no que diz respeito à população com o Ensino Secundário, uma vez que "47% dos portugueses com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos têm como escolaridade mínima o ensino secundário, mais 3 pontos percentuais do que no ano anterior (2007)".<br /><br />Para o Ministério, outro dado importante é que o relatório mostra que as turmas em Portugal são menores do que a média dos países da OCDE, apontando que "nos primeiros seis anos de escolaridade, a dimensão das turmas é de 18,6 alunos", contra os 21,6 alunos da média da OCDE.<br /><br />Vantagem que também se verifica no terceiro ciclo do Ensino Básico, onde, em Portugal, as turmas rondam os 22,2 alunos, enquanto a média da OCDE chega aos 23,7 alunos.<br /><br />Também no que se refere ao número de alunos por professor, o ME lembra que "é dos mais baixos dos países da OCDE", defendendo que "nos primeiros seis anos de escolaridade o número de alunos por professor é de 11,3", contra os 16,4 para a média da OCDE.<br /><br />"No terceiro ciclo do Ensino Básico, a relação é de 8,1 alunos por professor, enquanto nos países da OCDE a média se situa nos 13,7", aponta a tutela, acrescentando que "no Ensino Secundário, o número de alunos por professor é de 7,3, valor muito distante da média dos países da OCDE (13,5)".</em><br /><br />E podia-se juntar a sempre optimista leitura do Governo e dos governantes...</p><p align="justify">Pena é que os dados enviados para a OCDE incluam quem não deviam incluir. Por exemplo nos <em>ratios</em> aluno/prof estão incluidos os professores que se encontram a desempenhar muitas outras funções que não a trabalhar com os alunos. A título de exemplo, deputados,...</p>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-32321084383320039452010-09-01T07:16:00.001+01:002010-09-01T07:22:28.162+01:00Regionalização - já se sabe porque não<strong><span style="font-size:85%;">Do Jornal de Notícias de 01-09-2010:</span></strong><br /><strong></strong><br /><strong></strong><br /><strong><span style="font-size:130%;">Lisboa ficou com quase todos os fundos para modernizar Estado</span></strong><br />00h30m<br />Alexandra Figueira<br /><br />O Governo negociou com Bruxelas a possibilidade de investir fundos do Norte, Centro e Alentejo na modernização da máquina do Estado lisboeta, mas a autorização está a ser levada ao extremo: a larga maioria do dinheiro não sai da capital. O resto do país pouco recebe.<br /><br />A Administração Pública Central (Governo ou institutos públicos, por exemplo) vai receber 177,7 milhões de euros de fundos europeus para financiar a sua modernização. O dinheiro foi dado por Bruxelas às regiões mais pobres (Norte, Centro e Alentejo), mas é Lisboa quem mais beneficia, ao abrigo de uma excepção à regra negociada entre o Governo e a União Europeia, conhecido como o efeito "spill-over", ou efeito difusor (ver explicação ao lado).<br /><br />Lisboa recebe verbas por duas vias, diz o Observatório do QREN, o envelope de fundos estruturais: primeiro, através de projectos interpostos por exemplo por direcções-gerais ou institutos públicos, a executar só na capital - o que renderá 109 milhões de euros; segundo, de candidaturas em conjunto com as regiões pobres, pelo que irá ter 28 milhões - mais de metade do aprovado, conclui-se a partir do relatório de execução de 2009 do Compete, o programa financiador. No total, Lisboa receberá 137 milhões de euros - três quartos das aprovações.<br /><br />O Norte, Centro e Alentejo receberão a parte que lhes cabe dos projectos com Lisboa: 25,6 milhões de euros, a dividir pelas três. Meteram também projectos sem a participação de Lisboa, promovidos (todos menos um) por universidades e unidades de saúde, com autonomia. Dos 177,7 milhões de euros, diz o Observatório do QREN, as três regiões receberão, em candidaturas isoladas, 15,5 milhões. No total, as candidaturas envolvem 41 milhões em fundos.<br /><br /><strong><em>Governo fala de legalidade</em></strong><br /><br />O JN questionou a Secretaria de Estado da Modernização Administrativa sobre a razão pela qual tem concentrado investimentos na capital, em vez de desconcentrar as infra-estruturas, aplicando o dinheiro noutras regiões; e, também, se entende que os fundos deviam ser usados só em investimentos que discriminam positivamente as três regiões, em vez de financiar projectos destinados ao país no seu todo, por norma pagos pelo Orçamento de Estado.<br /><br />Em resposta, fonte oficial disse apenas estar a cumprir a lei: "A atribuição de fundos comunitários, no âmbito do SAMA (Sistema de Apoios à Modernização Administrativa), decorre no cumprimento escrupuloso do que foi acordado com a União Europeia", disse. A legalidade efeito "spill-over" está a ser contestada nos tribunais pela Junta Metropolitana do Porto, mas ainda não há qualquer decisão final.<br /><br /><em><strong>"Escandaloso", diz-se a Norte</strong></em><br /><br />A concentração em Lisboa destes investimentos foi contestada, a Norte. "A confirmarem-se os dados é, no mínimo, escandaloso. Mais uma vez, Lisboa está a modernizar-se, dizendo que o resto do país não existe", acusa António Marques. O presidente da AIMinho questiona o porquê de investimentos de carácter nacional serem feitos com recurso a verbas originalmente dadas para beneficiar apenas três regiões. As verbas destinam-se a "diminuir o fosso entre as regiões mais pobres e as mais ricas", disse.<br /><br />Em vez disso, as "decisões cada vez mais centralizadas" tomadas pelo Executivo contrariam um discurso oficial descentralizador. "Falar de descentralização é falar de competências e estas medidas não só retiram competências às regiões como levam recursos humanos para Lisboa". Garante que "o país está cada vez mais centralizado" e teme que a regionalização, de que é defensor, só seja feita "quando já não houver fundos".<br /><br />O gestor do Programa Operacional do Norte, o ON.2, aponta o dedo à concentração do Estado em Lisboa. Mário Rui Silva admite como "natural" alguma concentração na capital, mas entende que, "em Portugal, é excessiva", atendendo à "expressão muito reduzida dos serviços da administração central fora da capital".<br /><br />A opinião é partilhada por Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto. "Se não for contrariada, a Administração Pública funciona numa lógica de centralismo, com uma justificação: se apostar numa única região, consegue mais sinergias, entrando num círculo vicioso: quanto mais investe, maiores as sinergias, logo mais investe. Enquanto isso, a periferia desaparece", lamenta, acusando os autarcas da região de não terem uma reacção organizada. "É uma vergonha", diz.<br /><br /><em><strong>Onde vai parar o dinheiro?<br /></strong></em><br />Os fundos comunitários só comparticipam parte do investimento; o resto é entregue pelo promotor da candidatura. Como, neste caso, se trata do Estado, a segunda parte é paga com os impostos.<br /><br />Os 140 projectos aprovados até Junho implicam um investimento de 391 milhões de euros, 178 milhões dos quais oriundos da União Europeia e 213 milhões do Orçamento de Estado, diz o Observatório do QREN.<br /><br /><strong><em>Perguntas e respostas</em></strong><br /><br /><em>O que é o efeito "spill-over"?<br /></em>É o argumento usado para investir em Lisboa dinheiro dado às três regiões. Diz o Governo que certos investimentos feitos na capital ajudam a desenvolver o resto do país, pelo que as regiões mais pobres desenvolvem-se mesmo quando o dinheiro é aplicado em Lisboa. É o "efeito difusor", ou de "spill-over", sobre o resto do país. O raciocínio tem sido contestado por várias entidades, a Norte.<br /><br /><em>O que é o SAMA?</em><br />O Sistema de Apoios à Modernização Administrativa, do Estado, é uma das alíneas que admite investimentos em Lisboa, apesar de os fundos se destinarem ao Norte, Centro e Alentejo. É o que tem recebido mais dinheiro.<br /><br /><em>Que outros investimentos podem ser feitos em Lisboa?</em><br />A cláusula de "spill-over" também pode financiar acções de inovação e desenvolvimento cujos principais promotores estejam nas regiões mais pobres, mas que incluam um parceiro de Lisboa; e formação profissional para a Função Pública. É sempre obrigatório descrever de que forma um investimento em Lisboa contribuirá para desenvolver as regiões.<br /><br /><em>Que razões têm sido dadas?<br /></em>A justificação invocada é semelhante na maioria dos projectos: que o investimento irá beneficiar todo o país e, portanto, as regiões mais pobres. Os documentos não dizem, contudo, por que razão o investimento tem que ser feito em Lisboa e não em alguma outra região do país.<br /><br /><em>Há limite ao dinheiro a desviar?<br /></em>Não está definido. O Governo tanto pode não meter mais projectos (no primeiro semestre, de aperto orçamental) não foram aprovadas novas candidaturas), como pode aproveitar toda dotação do Eixo IV - Administração Pública Eficiente e de Qualidade, de quase mil milhões de euros: 685 milhões de fundos estruturais e o resto do Orçamento de Estado.<br /><br /><em>Quem financia os projectos de âmbito regional?<br /></em>O Compete financia projectos promovidos pela Administração Central. As candidaturas de municípios ou associações inter-municipais, ou até entidades do Governo mas de âmbito exclusivamente regional, são apoiadas pelos programas regionais.<br /><br /><em>Projectos aprovados no Norte</em><br />No Norte, seis entidades pediram sete financiamentos; o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto interpôs duas candidaturas, para investir no Porto e Peso da Régua (406 mil euros de fundo deverão propiciar um investimento de 581 mil); as universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real) e do Porto, a par do Politécnico do Porto (ambos na Invicta), viram aprovado um financiamento de quatro milhões de euros, para um custo total de 5,8 milhões, que será sobretudo gasto no Porto; em Valongo, o Hospital de Nossa Senhora da Conceição vai aplicar 1,5 milhões de euros, indo receber um milhão da Europa; por último, o laboratório de Energia e Geologia, de Matosinhos, receberá 525 mil € para financiar um projecto de 750 mil. Quase todos os projectos serão feitos no Grande Porto.<br /><br /><em>E no Centro e Alentejo?<br /></em>No Centro, os projectos estão mais descentralizados. Estão previstos investimentos em Coimbra (a Universidade e o hospital psiquiátrico receberão 3,5 milhões de euros, para um custo de quase cinco milhões); o Hospital das Caldas da Rainha recebeu um financiamento de 1,3 milhões de euros (investimento de 1,850 milhões); em Castelo Branco, o Hospital Amato Lusitano vai investir 3,5 milhões, com 2,4 milhões de fundo; na Covilhã, a Universidade receberá 472 mil euros para uma despesa de 674 mil euros; e o Politécnico de Leiria terá direito a 1,3 milhões, para financiar um investimento de 1,9 milhões. O Alentejo só viu uma candidatura aprovada, iniciativa da Universidade de Évora, que deverá receber uma comparticipação de 393 mil euros para um investimento de 561 mil.touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-22748513470920035622010-02-01T22:55:00.005+00:002010-02-03T00:28:46.096+00:00Os homens sem escrúpulos<span style="font-size:130%;">Vi esta já não sei onde. Mas vale a pena ler...</span><br /><span style="font-size:130%;">Define a geração que domina o poder. Cá e noutros lados não muito distantes...</span><br /><span style="font-size:180%;"></span><br /><span style="font-size:180%;">Os homens sem escrúpulos</span><br /><br />Ivaldo Roland<br /><br /><br />Nós somos os homens sem escrúpulos.<br />Vivemos pelo fausto deslumbrados e ávidos por tudo beneméritos, mas somos da verdade sempre esquivos, aqueles da mentira sempre dúbios.<br />Infortúnio é somente o descuido, quando escroques nos revela de pronto.<br />Sem índole, sem remorso, sem pena, sem dor, sem brio, sem honra.<br />Mesquinhos e venais, obtemos o que queremos por qualquer meio escuso.<br />Nós somos os homens sem escrúpulos.<br />Nosso caminho funda-se e é respaldo da universal infâmia. O vácuo como essência. O ar solene abraçamos, mas sob o ouro da arrogância não há nada.<br />Aqui é a terra dos homens sem escrúpulos, aqui a ética não brota.<br />O jardim que a aparência esmera, do mal miméticas flores cultiva.<br />Enquanto movem-se espectrais pelo cinismo, riso por nossas bocas desditas.<br />E na ânsia pelo lucro indevido funesto regozijo habita:<br />O sucesso a qualquer custo, nada mais importa.<br />Somos o aborto da ganância.<br />Nossa real emoção caracterizam as cifras.<br />O malefício em nós impregnados, palavras inexpressas o perfil proclama, sua inumerável face:<br />Corruptos de toda ordem para todos os fins.<br />Bajuladores e outros mentirosos. Farsantes. Plagiadores. Grileiros. Contrabandistas.<br />Estelionatários. Fraudadores.Perversores. Perniciosos.<br />Certos senhores da justiça que fazem da verdade o ermo.<br />Criminosos de toda espécie. Tiranos. Falsos democratas, os que vêm mérito em governar miséria. Aparentamos tantos e somos os mesmos, somos os homens sem escrúpulos.<br />Quando poderosos, mais inescrupulosos somos, avessos a qualquer virtude escassa, e usufruimos da facilidade porque nos servem gente lacaia.<br />Condição que se esmera substantiva do próprio degrado nos mais desprezíveis da terra.<br />E mais servis são pelas migalhas que nossa vilã soberba lhes amassa.<br />Por isso também sem brio, sem honra, sem pena, sem dor, sem índole, sem remorso.<br />E na baixeza dos meios empregados, somos execráveis de todo, somos de todo falsos ilustres.<br />Nós, lacaios e poderosos, somos iguais inescrupulosos de mesma escória formados, idênticos vazios de alma.<br />Somos todos vis de mesma laia! Ao suborno dos responsáveis, das cidades infringimos os códigos, sem que se saiba o mal que causamos e a hipocrisia veicula como numa alusão a pródigos; das terras nos apropriamos; poluímos o ar e a água; extinguimos os índios e devastamos florestas, causamos a fome de milhares e injúria ao lesar tesouros<br />E o ludíbrio das pátrias.<br />Somos tais os carentes do amor de mãe, também do valor do próprio pai, como os párias sem culpa, tampouco são como nós somos, frios de mau caráter, em todas as línguas de igual significado:<br />Somos os autênticos filhos da pu..a!touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-36001260339397253152010-02-01T14:00:00.001+00:002010-02-01T23:27:53.943+00:00Mário Crespo - No comments<div align="justify"><br /><span style="font-size:180%;"><span style="font-family:lucida grande;"><strong>O Fim da Linha</strong></span><br /></span>Mário Crespo<br /><em>Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. </em></div><div align="justify"><em>Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. </em></div><div align="justify"><em>É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. </em></div><div align="justify"><em>Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. </em></div><div align="justify"><em>Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.</em><br />Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.</div>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-88859954919767737242009-12-31T19:47:00.000+00:002009-12-31T19:48:38.505+00:00Momento poético<span style="font-size:180%;">Requerimento a Fernanda Câncio (namorada do nosso PM!),</span><br /><em>por Euleriano Ponati, poeta não titular</em><br /><br />Ó Fernanda, dado<br />que já estou cansado<br />do ar teatral<br />a que ele equivale<br />em todo o horário<br />de cada canal,<br />no noticiário,<br />no telejornal,<br />ligando-se ao povo,<br />do qual ele se afasta,<br />gastando de novo<br />a fala já gasta<br />e a pôr agastado<br />quem muito se agasta<br />por ser enganado.<br />Ó Fernanda, dado<br />que é tempo de basta,<br />que já estou cansado<br />do excesso de carga,<br />do excesso de banda,<br />da banda que é larga,<br />da gente que é branda,<br />da frase que é ópio,<br />do estilo que é próprio<br />para a propaganda,<br />da falta de estudo,<br />do tudo que é zero,<br />dos logros a esmo<br />e do exagero<br />que o nega a si mesmo,<br />do acto que é baço,<br />do sério que é escasso,<br />mantendo a mentira,<br />mantendo a vaidade,<br />negando a verdade,<br />que sempre enjoou,<br />nas pedras que atira,<br />mas sem que refira<br />o caos que criou.<br />Ó Fernanda, dado<br />que já estou cansado,<br />que falta paciência,<br />por ter suportado<br />em exagerado<br />o que é aparência.<br />Ó Fernanda, dado<br />que já estou cansado,<br />ao fim e ao cabo,<br />das farsas que ele faz,<br />a querer que o diabo<br />me leve o que ele traz,<br />ele que é um amigo<br />de Sao Satanás,<br />entenda o que eu digo: <br />Eu já estou cansado!<br />Sem aviso prévio,<br />ó Fernanda, prive-o<br />de ser contestado!<br />Retire-o do Estado!<br />Torne-o bem privado!<br />Ó Fernanda, leve-o!<br />Traga-nos alívio!<br />Tenha-o só num pátio<br />para o seu convívio!<br />Ó Fernanda, trate-o!<br />Ó Fernanda, amanse-o!<br />Ó Fernanda, ate-o!<br />Ó Fernanda, canse-o!touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-60570796495865652362009-12-14T23:07:00.003+00:002009-12-14T23:13:17.986+00:00Opinião - Jornal de Notícias<a href="http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio+Crespo">Opinião - Jornal de Notícias</a><br /><br /><span style="font-size:180%;"><strong>Ou nós, ou o palhaço!</strong><br /></span><strong><em>Mário Crespo<br /></em></strong><span style="font-size:130%;"><em>Assim mesmo, com as letras bem grandes...<br />E antes que este texto se suma...<br />Façamos da frase uma bandeira...</em> </span><br /><span style="font-size:130%;"><div align="justify"><br /></span></div><span style="font-size:180%;"><strong>O palhaço</strong><br /></span><em>O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.<br />O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.<br />Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.<br />O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.<br />E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.<br />Ou nós, ou o palhaço.</em>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-49141950812995970762009-12-10T23:13:00.000+00:002009-12-10T23:13:32.115+00:00O Eduquês no mais puro vernáculo…<a href="http://www.profblog.org/2009/12/o-eduques-no-mais-puro-vernaculo.html">O Eduquês no mais puro vernáculo…</a>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-48989001867518420832009-09-24T23:19:00.003+01:002009-09-24T23:33:24.714+01:00Sondagens<div align="justify">Surgiram nesta última semana novas sondagens que desfazem o "empate técnico" entre PS e PSD da semana anterior.</div><div align="justify">E por margens grandiosas, dignas de verdadeiro milagre de Fátima.</div><div align="justify">Não acredito nelas. Pura e simplesmente.., tout court (esta é só para mostrar que sei falar francês)! Não houve RIGOROSAMENTE NADA que fizesse alterar de forma dramática o sentido de voto. Nem a crise das escutas, nem os financiamentos e lugares comprados, nem a "perseguição" (porque se não é parece mesmo disso que se trata) ao juiz Rui Teixeira, nada... nada... nada....!</div><div align="justify">Então o que se passa? Parece-me, dentro dos meus parcos conhecimentos da matéria, que estamos perante uma desesperada "fuga para a frente" (aquela dos 40% ao PS é mesmo pedir aos militantes um esforçozinho mais para chegar à maioria absoluta - ou na realidade evitar o descalabro absoluto?).</div><div align="justify">Pelo contacto que tenho com as pessoas não vejo:</div><div align="justify">- Ninguém assumir declaradamente que vai votar P.S.(uma ou outra excepção que explicarei abaixo);</div><div align="justify">- Vi algumas mudanças do BE para CDU, do PS para PSD, do PS para o BE e mesmo da CDU para o BE e PSD. Até do PS para o PP já registei...</div><div align="justify">- Vejo um grande cepticismo e receio por parte de gente com responsabilidades no PS (as excepções que acima referi) com um desastre eleitoral e o arrastamento do desastre legislativo para as autárquicas.</div><div align="justify">- Vejo as pessoas a murmurarem baixinho: "Isto assim não pode continuar!"</div><div align="justify">A 27 à noite se saberá. Ao contrário do outro deixo os meus prognósticos antes do fim do jogo:</div><strong>PS - 29-31%</strong><br /><strong>PSD - 31-33%</strong><br /><strong>BE - 13-14%</strong><br /><strong>CDU - 10-11%</strong><br /><strong>PP - 9-10%</strong>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-14682729178904587002009-09-16T21:06:00.008+01:002009-09-16T22:01:18.336+01:00Mais uma mentira de Sócrates... ou pela boca morre o peixe.Não fui eu que dei por ela. Foi o Vitor Maganinho num comentário no blog <a href="http://www.blogger.com/%3Ca%20href=" target="_blank" page="'2#comentarios">"Jamais"</a>:<br /><br /><div align="justify"><em>José Sócrates, justificou a sua entrada no PSD por a designação do mesmo, ser Partido SOCIAL DEMOCRATA. Isto foi, segundo o próprio em 1974 e saiu 1 ano ...depois em 1975. Engraçado é que o PPD (Partido POPULAR DEMOCRATA) que nasceu em 1974, só adoptou a designação PSD (Partido SOCIAL DEMOCRATA) em 1976 ou seja, 1 ano após a sua saída.</em></div><div align="justify"><em></em> </div><div align="justify">Corrijo a informação do Vítor - foi apenas em 1977 que o PPD alterou o nome para PSD, portanto ainda mais longe do que afirma Sócrates.</div><br /><div align="justify"><em></em></div><br /><div align="justify"></div>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-89633281941626816122009-09-16T07:36:00.003+01:002009-09-16T07:43:59.210+01:00Reforma do Básico no LuxemburgoO Luxemburgo resolveu mexer no seu ensino, particularmente no básico. Há algumas alterações que de facto me parecem extremamente necessárias e que os nossos governantes, tão céleres a copiar modelos da "estanja" deviam, no mínimo, pôr os olhos. Mas parece-me que não estão para aí virados... Ficam alguns excertos e o link para a fonte está no título. Apenas não concordo com a "teoria das competências" (talvez por não a definirem em concreto).<br /><br /><div align="justify"><em>A escola fundamental "vem reformar uma lei que vigorou quase um século (datada de 10 de Agosto de 1912) relativa ao ensino primário e que era urgente alterar", recordou a ministra da Educação, Mady Delvaux-Stehres, aquando da aprovação da lei a 21 de Janeiro deste ano no Parlamento.</em></div><div align="justify">(...)</div><div align="justify"><em>Os professores de cada ciclo irão trabalhar e colaborar no seio de equipas pedagógicas, que por sua vez, em caso de necessidade, serão ajudadas por uma equipa multi-profissional composta por especialistas (por exemplo, terapeutas em psicomotricidade, psicólogos, educadores) que irão auxiliar os alunos em dificuldade.</em></div><div align="justify">(...)</div><div align="justify"><em><strong>Outra novidade da reforma escolar prende-se com a nomeação dos professores que deixam de ser designados pelos municípios (comunas), sendo, a partir deste ano lectivo de 2009/2010, o próprio Estado a fazê-lo. O Estado pretende, assim, tornar as nomeações mais justas e equitativas, e melhor adaptadas.</strong></em></div>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-19676700430830275922009-09-13T11:27:00.011+01:002009-09-13T15:52:01.027+01:00Áquele que vocês sabem quem é...O Fernando Pessoa/Álvaro de Campos/Fernando Pessoa lá sabiam de quem estavam a falar.<br /><br /><strong>Opiário (<em>adaptado</em>):</strong><br /><strong><br /></strong>É antes do ópio que a minh'alma é doente. (<em>Acho que não!</em>)<br />(...)<br />Esta vida de bordo há-de matar-me. (<em>Então vai-te embora...</em>)<br />São dias só de febre na cabeça (<em>o costume...</em>)<br />E, por mais que procure até que adoeça,<br />já não encontro a mola pra adaptar-me. (<em>pudera.... tanta trapalhada</em>)<br />Em paradoxo e incompetência astral (<em>de acordo quanto à incompetência</em>)<br />Eu vivo a vincos de ouro a minha vida, (<em>ai menino de ouro!...</em>)<br />Onda onde o pundonor é uma descida (<em>sempre a descer...</em>)<br />(...)<br />É por um mecanismo de desastres, (<em>tá claro, não?</em>)<br />Uma engrenagem com volantes falsos, (<em>a tua especialidade</em>)<br />(...)<br />Duma vida-interior de renda e laca. (<em>és de plástico, já sabíamos...</em>)<br />Tenho a impressão de ter em casa a faca<br />Com que foi degolado o Precursor.<br />Ando expiando um crime numa mala, (<em>essa é nova!)</em><br />Que um avô meu cometeu por requinte. (<em>a culpa é sempre dos outros</em>)<br />(...)<br />Perco-me em transparências latejantes<br />E numa noite cheia de brilhantes, (<em>é só glamour...</em>)<br />(...)<br />Eu, que fui sempre um mau estudante, agora (<em>finalmente confessas...</em>)<br />Não faço mais que ver o navio ir<br />(...)<br />E fui criança como toda a gente. (<em>julgas que és mais que os outros?</em>)<br />Nasci numa província portuguesa (<em>isso é que te dói!</em>)<br />E tenho conhecido gente inglesa (<em>não me digas...</em>)<br />Que diz que eu sei inglês perfeitamente. (<em>mas técnico, claro!</em>)<br />Gostava de ter poemas e novelas<br />Publicados por Plon e no Mercure, (<em>não se pode ter tudo, não é?</em>)<br />(...)<br />Falo com alemães, suecos e ingleses (<em>em inglês técnico, obviamente</em>)<br />E a minha mágoa de viver persiste.<br />(...)<br />Moro no rés-do-chão do pensamento (<em>não dá para mais, pois não?!</em>)<br />E ver passar a Vida faz-me tédio. Fumo. Canso. (<em>nos aviões lembro-me eu!</em>)<br />(...)<br />Sou desgraçado por meu morgadio.<br />Os ciganos roubaram minha Sorte. (<em>outra vez a culpar os outros! Já cansa!</em>)<br />(...)<br />Eu fingi que estudei engenharia. (<em>na Universidade Independente?</em>)<br />Vivi na Escócia. Visitei a Irlanda. (<em>confesso que não sabia...</em>)<br />Meu coração é uma avòzinha que anda<br />Pedindo esmola às portas da Alegria. (são<em> a avozinha, os reformados, os desempregados, etc...</em>)<br />(...)<br />Volta à direita, nem eu sei para onde. (<em>Já é hábito...</em>)<br />Passo os dias no smokink-room com o conde<br />- Um escroque francês, conde de fim de enterro. (<em>será o Castelo Branco?</em>)<br />(...)<br />Não tenho personalidade alguma. (<em>Só agora é que descobriste?</em>)<br />É mais notado que eu esse criado<br />De bordo que tem um belo modo alçado<br />De laird escocês há dias em jejum. (<em>já os vi começar por menos...</em>)<br />(...)<br />Sou doente e fraco. (<em>nota-se...</em>)<br />O comissário de bordo é velhaco. (<em>mas não é o único</em>)<br />Viu-me co'a sueca... e o resto ele adivinha. (<em>ai se a Câncio sabe...</em>)<br />Um dia faço escândalo cá a bordo,<br />Só para dar que falar de mim aos mais. (<em>Num é preciso...</em>)<br />Não posso com a vida, e acho fatais<br />As iras com que às vezes me debordo. (<em>Se te dão muitas vezes marchas mais cedo...</em>)<br />Levo o dia a fumar, a beber coisas,<br />Drogas americanas que entontecem, (<em>Quem diria...?!</em>)<br />(...)<br />Pertenço a um gênero de portugueses<br />Que depois de estar a Índia descoberta<br />Ficaram sem trabalho. A morte é certa. (<em>Mas não vai ser o teu caso, pois não?</em>)<br />Tenho pensado nisto muitas vezes. (<em>Nada como prevenir...</em>)<br />(...)<br />Nem leio o livro à minha cabeceira. (<em>nem esse nem outros...!</em>)<br />(...)<br />E isto afinal é inveja.<br />Porque estes nervos são a minha morte. (<em>Por isso te controlas tanto...</em>)<br />(...)<br />E pregassem comigo nalgum lodo. (<em>Espera por 27 e vais ver...</em>)<br />Febre! Se isto que tenho não é febre,<br />Não sei como é que se tem febre e sente. (<em>há muito tempo que estás assim...</em>)<br />(...)<br />Vida social por cima! Isso!<br />(...)<br />Porque isto acaba mal e há-de haver (<em>podes ter a certeza...</em>)<br />(Olá!) sangue e um revólver lá pró fim (<em>promessas, mais uma...)</em><br />Deste desassossego que há em mim<br />E não há forma de se resolver. (<em>decide-te...</em>)<br />(...)<br />Não terão como eu o horror à vida?<br />Se ao menos eu por fora fosse tão<br />Interessante como sou por dentro! (<em>gaba-te cesto roto...</em>)<br />Vou no Maelstrom, cada vez mais pró centro.<br />Não fazer nada é a minha perdição. (<em>e se fizeres também</em>)<br />Um inútil. Mas é tão justo sê-lo! (<em>Ora aí está! Chegaste ao ponto!</em>)<br />Pudesse a gente desprezar os outros (<em>Que é que tu tens feito?</em>)<br />E, ainda que co'os cotovelos rotos,<br />(...)<br />A minha vida mude-a Deus ou finde-a ... (<em>os votozinhos, senhor, os votozinhos....</em>)<br />Deixe-me estar aqui, nesta cadeira, (<em>para o outro foi mau negócio...</em>)<br />Até virem meter-me no caixão. (<em>foi o que lhe aconteceu...</em>)<br />(...)<br />Deus que acabe com isto! Abra as eclusas — (<em>Já ontem era tarde...</em>)<br />E basta de comédias na minh'alma! (<em>A quem o dizes....</em>)<br /><br />(No Canal de Suez, a bordo)<br />Álvaro de Campos, in "Poemas" Heterónimo de Fernando Pessoatouakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-88723923026308486642009-09-11T06:59:00.001+01:002009-09-11T07:01:18.949+01:00Para memória futuraEsta chegou-me por mail, mas não deixa de ser verdade:<br /><div align="justify"><em>Do Euro 2004, quem se lembra?<br />Eu lembro-me e lembro:<br />1. Quantos estádios de futebol foram construídos neste país pequeno, mas cheio de "tiques" e "manias"? <strong>10</strong> (dez)! Vejamos e comparemos: O anterior Euro 2000 foi organizado por 2 países, Bélgica e Holanda, bem mais ricos que Portugal, repito, 2 países bem mais ricos que Portugal, que o distribuíram por, apenas, 8 estádios, repito, 8 estádios, para uma população de 25,6 milhões de habitantes (em Portugal somos 9,8 milhões);<br />2. Quantos deles estão "às moscas"? 6 , isto é, 60% (Guimarães, Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria e Algarve)! Fomos nós que decretámos que o Euro-2004 era "um desígnio nacional" e, para tal, desatámos a construir estádios habitados por moscas, onde jogam clubes que vegetam na segunda divisão ou se aguentam na primeira sem pagar aos jogadores, ao fisco e à Segurança Social? E é a nossa vontade colectiva que anda a animar uns espíritos inspirados que já por aí andam a reclamar um Mundial de Futebol ou mesmo uns Jogos Olímpicos? – Miguel Sousa Tavares no Expresso.<br />3. Qual a % global do desvio entre o inicialmente previsto na sua construção e os custos finais? <strong>107%!</strong><br />4. Qual o montante em contos, dessa diferença? De cerca de 30 milhões para cerca de 80 milhões, ou sejam, </em><em><strong>mais 50 milhões de contos!<br /></strong>5. Quantos recursos humanos e materiais na educação, na saúde, na justiça e respectivos problemas se teriam resolvido com este valor? Saber que são muitos, melhores e prioritários é o suficiente!<br />6. Qual a fonte para tanto desperdício? Impostos!<br />7. Quem tutelava, na altura, a pasta responsável por esta ideia peregrina? <strong>Sócrates</strong>, o português!<br />8. Quem se recusa a baixar o ISP-Imposto sobre os Produtos Petrolíferos? <strong>Sócrates</strong>, o português!<br />9. Qual a % / litro cobrado pelo governo a que preside Sócrates, o português? </em><em><strong>65%!<br /></strong>10. Quem está agora, a pagar a factura? Todos? Não, mas também e infelizmente aqueles que não engalanaram, com bandeirinhas, cachecóis, camisolas, calções, …, as varandas, montras, janelas, carros, carrinhas, motos, motorizadas, barcos, casas, edifícios,…, enfim, tudo quanto era sítio aquém e além terra, mar e ar ( nova dose, pronta a servir, já este ano, já este mês, já a seguir com o Euro 2008! Quem deseja, quem? Os mesmos de sempre, apesar de tudo? )!</em></div>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-68994405006240919492009-09-10T06:19:00.002+01:002009-09-10T06:24:26.666+01:00E se na educação propusessem o mesmo??<div align="justify">Só agora é que descobriram? Ainda não viram que na educação há mais de 20 anos que temos o mesmo?</div><div align="justify">A teoria é muito linda mas tem andado muito afastada da realidade. E quem paga e sofre as consequências são, no imediato, os actores que estão no terreno; a médio/longo prazo as gerações futuras e o país.</div><div align="justify">Um "estágio" a sério no "país real" é o que os teóricos precisam. Não do ar condicionado dos gabintes.....<br /><br /><em>10 Setembro 2009 - 00h41<br /><br /><strong>Pinto Monteiro: Leis feitas por teóricos</strong><br />Procurador-geral da República disse que “um dos males das leis é que são feitas por teóricos”, e que vai ser proposto ao Governo que as leis sejam discutidas com quem as aplica.</em> </div>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-12063100988634649452009-09-09T21:56:00.001+01:002009-09-09T21:57:27.018+01:00Pois é...!!!!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvLdL0lu7XLVQFadtjiw7vt1VgH3aLTgBQYuj7u38HIdsTHMw-XC2gi5IgkrkooOp1CD566P853VCaX5NZJuSWDM1cW7FoXsIUE4S2IMdniqaoOsRtvwMjdxoXsSnplDWVveMzNpDbI96U/s1600-h/pois.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 220px; height: 153px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvLdL0lu7XLVQFadtjiw7vt1VgH3aLTgBQYuj7u38HIdsTHMw-XC2gi5IgkrkooOp1CD566P853VCaX5NZJuSWDM1cW7FoXsIUE4S2IMdniqaoOsRtvwMjdxoXsSnplDWVveMzNpDbI96U/s400/pois.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379574692624694786" /></a>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-85859431541593715962009-09-07T20:07:00.007+01:002009-09-07T20:51:00.835+01:00Uma questão de carácter<div align="justify">Talvez uma das melhores peças sobre o caso TVI - esta de <a href="http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio Crespo" target="_blank">Mário Crespo</a>.<br />A sua conclusão é deveras demolidora:<br /><em>"É indiferente se a censura o favorece ou prejudica. O importante é ter em mente que, quem actua assim, não pode estar à frente de um país livre. Para Angola, Chile ou Líbia está bem. Para Portugal não serve. " </em></div><div align="justify">De facto, e como disse Pacheco Pereira, quem tem o poder não pode atacar de forma despudorada um orgão de comunicação: <em>"Quando um homem poderoso emite ou diz alguma coisa ele não está meramente a dar uma opinião, está a dar uma ordem."</em> Ao fazê-lo está de imediato a proceder a uma censura pública; promove a interferência de alguém ou a estimular a autocensura. Qualquer uma delas configura um ataque à liberdade de pensamento. E Sócrates fê-lo em público e em vários momento - no Congresso do PS e em entrevista perante as camâras de TV, apenas para citar estes dois.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Se o que a TVI veiculava era torpe, calunioso ou falso, lesivo do seu bom nome e dignidade então para o efeito existem os tribunais (ou terá julgado em causa própria?). Mas também já se viu que quando Sócrates tentou esta via não se saiu bem - para recordar também dois casos: contra António Balbino Caldeira e João Miguel Tavares.</div><div align="justify"></div><div align="justify">O que é certo é que sem a TVI (e voltando a Mário Crespo) é <em>preciso ter a consciência de que, provavelmente (...) não haveria conclusões do caso. Não as houve durante os anos em que simulacros de investigação e delongas judiciais de tacticismo jurídico-formal garantiram prolongada impunidade aos suspeitos. </em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify">E não se tente confundir estilo com conteúdo. O estilo é de cada um! Se o conteúdo for falso - tribunal com eles. Muitos contestaram o estilo procurando com isso anular o conteúdo, mas poucos se preocuparam em contestar o conteúdo ignorando o estilo. Se calhar é porque quanto ao conteúdo não têm ponta por onde lhe pegar. E isso é o que provavelmente lhes dói.</div>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-83990431225706853292009-09-04T16:38:00.001+01:002009-09-04T16:41:27.482+01:00O PS de Sócrates é contra a liberdade<strong><em>O PS de Sócrates é contra a liberdade </em></strong><a href="http://10.38.1.194/admin/editaNoticiaHTM.asp?idNot=1399151&id=61" target="_blank"></a><br />04.09.2009 <strong>Eduardo Cintra Torres</strong><br /><strong></strong><div align="justify"><br /><em>A decisão de censurar o Jornal Nacional de 6ª (JN6ª) foi tudo menos estúpida. O núcleo político do PS-governo mediu friamente as vantagens e os custos de tomar esta medida protofascista. E terá concluído que era pior para o PS-governo a manutenção do JN6ª do que o ónus de o ter mandado censurar. Trata-se de mais um gravíssimo atentado do PS de Sócrates contra a liberdade de informar e opinar. Talvez o mais grave. O PS já ultrapassou de longe a acção de Santana Lopes, Luís Delgado e Gomes da Silva quando afastaram a direcção do DN e Marcelo da TVI.</em></div><div align="justify"><em>A linguagem de Santos Silva e do próprio Sócrates na quinta-feira sobre o assunto não engana: pelo meio da lágrimas de crocodilo, nem um nem outro fizeram qualquer menção à liberdade de imprensa. Falaram apenas dos interesses do PS e do governo. Sócrates, por uma vez, até disse uma verdade: o PS não intervinha no JN6ª. Pois não, foi por isso que varreu o noticiário do espaço público.</em></div><div align="justify"><em>O PS-Governo de Sócrates não consegue coexistir com a liberdade dos outros. Criou uma central de propaganda brutal que coage os jornalistas. Intervém nas empresas de comunicação social. Legisla contra a liberdade. Fez da ERC um braço armado contra a liberdade (a condenação oficial do JN6ª pela ERC em Maio serviu de respaldo ao que aconteceu agora). Manda calar os críticos. Segundo notícias publicadas, pressiona e chantageia empresários, procura o controle político da justiça e é envolvido em escutas telefónicas. Cria blogues de assessores com acesso a arquivos suspeitos que existem apenas para destruir os críticos e os adversários políticos. Pressiona órgãos de informação. Coloca directa ou indirectamente “opiniões” e “notícias” nos órgãos de informação. Etc.</em></div><div align="justify"><em></em> </div><div align="justify"><strong>(Ler o resto no link acima)</strong></div>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-77323940239525253442009-09-03T10:54:00.000+01:002009-09-03T10:55:07.509+01:00Fernando Sobral - Certeiro como poucos...<div align="justify">Maria de Lurdes Rodrigues despede-se com uma frase que diz bem do que foi a sua actuação no ministério: "Paz com professores vai sair muito cara ao país". O que é que sairia barato: a guerra? Talvez a "Pasionaria" do PS devesse ter lido Sun Tzu: "Eu digo mais: a melhor política guerreira é conquistar um Estado intacto: uma política inferior a essa consistiria em arruiná-la". Foi isso que fez a ministra: arruinou a educação, criou um défice na relação entre o PS e os professores e não conseguiu conquistar o Estado escolar. Da sua acção restam ruínas. Esse foi o resultado da guerra que sairá muito cara ao País, depois de Lurdes Rodrigues ter equiparado os professores a talibãs. O exército convencional do Estado não conseguiu vencer, nem convencer, a guerrilha escolar. Mas este é o reflexo do Estado da actualidade: um poder que faz a guerra aos portugueses. O Estado deixou de tratar os portugueses como cidadãos: passou-lhes um atestado de simples contribuintes. Essa guerra perversa travada pelo Estado reflecte-se na questão a que PS e PSD ainda não responderam: quem vai pagar o mais, ou menos, Estado? Os contribuintes, é claro. O que sai caro neste País é o Estado, de acordo com a OCDE, tributar 36,6 cêntimos por cada euro de riqueza criado em Portugal. E distribuir uma ridícula média (repita-se: média!) de duzentos e poucos euros de reforma em certos distritos de Portugal. O que sai caro é este Estado que se entretém em guerras suicidas como a da ministra e não procura a paz com os seus cidadãos</div>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-42031570995033242992009-09-03T10:45:00.002+01:002009-09-03T10:48:10.401+01:00Fim de tréguasÉ verdade. Fim de tréguas...<br />Dei-me descanso de uns tempos... Estava cansado! E muito. Precisava de fazer um "break" antes que "breakasse" de vez. "E prontos"! Tudo em ordem de novo!<br />Leitmotiv para os tempos mais próximos: "VAMOS TIRÁ-LO DE LÁ!"touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-3417660943269683732009-04-20T22:38:00.002+01:002009-04-20T22:46:38.279+01:00Que temeis?Parece que o pânico se instalou na banda rosa lá para os lados do Rato.<br /><div align="justify">Talvez não estivessem à espera desta...</div><div align="justify">Agora este secretário de Estado da Justiça...</div><div align="justify">Será que não conhece o código do notariado e o artigo 164<em>-"o conteúdo dos instrumentos, registos e documentos arquivados nos cartórios prova-se por meio de certidões, as quais podem ser requeridas por qualquer pessoa"-</em>só ficam de fora actos referentes a testamentos e a aberturas de sinal. Não sabe, portanto, o que é uma ESCRITURA PÚBLICA? E por encher a boca com ESTADO DE DIREITO devia olhar para o que este governo habitualmente faz - portarias que revogam e alteram decretos-lei, para não dizer mesmo leis, etc... e outras coisas que me coíbo de enunciar. </div><div align="justify">Esta foi mesmo uma pancada seca no estômago dos socretinos. Vai ser difícil digerir....</div><div align="justify">E se salta mesmo alguma coisa??????</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><br /><strong>Escrituras feitas pelo primeiro-ministro facultadas a jornalista de investigação<br />Freeport: secretário de Estado considera pedido feito pela Ordem dos Notários “muito grave” </strong><a href="http://10.38.1.194/admin/editaNoticiaHTM.asp?idNot=1375504&id=62" target="_blank"></a><br />20.04.2009 - 19h58 Lusa</div>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-14422941151985886402009-04-17T23:36:00.003+01:002009-04-18T00:05:14.729+01:00Está na hora de acordarXutos e Pontapés - Sem eira nem beira<br /><br /><br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyyyAqK78vqjUBHX-eIpcAlu7SRTsg3hPItz8RQlUDiIq6VpdIyXZyRjn2oLl--ayt42gHLoYo9hOUwFhFE' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-693442033560489475.post-36914554529498231052009-04-12T10:41:00.002+01:002009-04-12T10:44:52.897+01:00Dogmas do Desastre do Ensino<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-top: 5pt; margin-right: 0cm; margin-bottom: 5pt; margin-left: 0cm; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 24px; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Um texto já antiguito do Gabriel Mithá que não perdeu de forma nenhuma a actualidade. Creio ter saído no </span><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Público. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Para quem na altura não leu tem aqui uma boa oportunidade; os que o leram podem rever e reflectir sobre a matéria fazendo um termo de comparação.</span> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace: none"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace: none"><b><span style="font-size:18.0pt;color:black">Dogmas do Desastre do Ensino</span></b><br /><span style="font-size:9.0pt;color:black">Por GABRIEL MITHÁ RIBEIRO</span><br /><sup><span style="font-size:10.0pt;color:gray">Terça-feira, 30 de Dezembro de 2003</span></sup> </p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O estado desastroso do nosso ensino básico e secundário só poderá ser invertido na medida em que formos capazes de desmontar o discurso pseudo-científico das pedagogias/ciências de educação. É preciso descodificar na linguagem comum do bom-senso, de preferência de forma simples e objectiva, aqueles que parecem ser os mandamentos que nas últimas décadas nos têm conduzido à escola medíocre que hoje temos. Esses princípios serão referidos como dogmas porque têm sido apresentados como verdades divinamente reveladas mas, na prática, não são mais do que manifestações de um pensamento totalitário que condena à partida outros caminhos. É isso que tem desprezado, oprimido e frustrado os professores, prejudicando alunos e pais, pondo desse modo em causa o nosso projecto de sociedade. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dogma 1: "O ensino centrado no aluno" - irracional! Este dogma tem sido a nossa caixa de Pandora. Por que não centrar o ensino no conhecimento, a verdadeira razão de ser da escola, como tenho insistido? </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dogma 2: "O professor concebido enquanto animador de auto-aprendizagens dos alunos" - errado! O professor só o é se for um bom transmissor de conhecimentos. Isso é do mais elementar bom-senso. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dogma 3: "As aulas expositivas são erradas" - falso. Não é assim que, com o tempo, os professores vão ganhando o dom da palavra por si só sedutor, desenvolvem um saber racional e logicamente estruturado e a sala de aula passará a ser um espaço de silêncio, da imprescindível tranquilidade do saber? Desde que se inventou a escola, quantos milhões e milhões de seres humanos não aprenderam e não aprendem por esse método? </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dogma 4: "As interacções humanas são sempre positivas, logo a escola não necessita de regular comportamentos, sendo a autoridade dispensável ou secundária" - falta de senso! Tanto aprendemos, no convívio com os outros, atitudes positivas (respeito, amizade, trabalho, rigor, disciplina, etc) como negativas (má educação, insolência, preguiça, agressividade, delinquência, etc), logo a escola deve regular comportamentos referenciados à moral social e que assumam carácter impositivo, em contracorrente com a actual permissividade. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dogma 5: "É preciso diversificar a avaliação, se possível evitando a classificação quantificada e recusando os exames no básico" - irresponsável! Essa não é a fórmula perfeita para, por um lado desvalorizar a escrita, a leitura e o cálculo, por outro lado escamotear a verdade sobre o trabalho efectivo levado a cabo por professores e alunos e, por outro lado ainda, não impede que se corrijam desvios desde o 1º ciclo do básico? </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dogma 6: "No ensino básico a avaliação tem de ter por referência os níveis de 1 a 5" - mentiroso! Esse sistema de avaliação/classificação, germinado na conjuntura revolucionária dos anos setenta, tem permitido todo o tipo de manipulações dentro e fora da escola e falseia grosseiramente os resultados escolares dos alunos. Só quem nunca esteve em reuniões de avaliação é que não se apercebe dos "milagres" em catadupa que aí se produzem transformando o 2 (da reprovação) em 3 (do sucesso), sem que nada de sólido o justifique, a não ser o sempre disponível "discurso do coitadinho". Haveria nas avaliações tanta injustiça, tanto facilitismo, tanta promoção do demérito se as notas fossem de 0 a 20 valores? </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dogma 7: "Os encarregados de educação são elementos decisivos no processo educativo dentro da escola" - demagogia barata! Quanto mais dentro da escola e da sala de aula estiverem os encarregados de educação, mais se enfraquece o corpo docente. Já somos suficientemente crescidos para saber que os bons pais se fazem em casa, educando os filhos e trabalhando com eles os assuntos escolares. A confusão entre a escola e essa coisa vaga que é "a sociedade" tem conduzido à perda da dignidade da escola. Ela tem, como sempre teve, na sua artificial (mas necessária) autonomia - construída em torno da leitura, da escrita, do cálculo e dos "agentes de dentro" - a condição sine qua non do seu sucesso. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dogma 8: "As sensibilidades e opiniões dos professores são veiculadas pelos sindicatos, cientistas da educação e ministério da educação" - o tapete que esconde o lixo! Algum professor se sente representado por um sistema cujos representantes são o seu cancro? De onde viriam as depressões, as frustrações, os sentimentos de opressão se os que há décadas falam em nome de terceiros estivessem certos e ligados à realidade? Alguma das reformas a que temos assistido conseguiu penetrar na consciência dos professores e na intimidade da sala de aula onde tudo se decide e onde tudo pode ser pervertido? </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dogma 9: "As escolas são instituições democráticas, às vezes até com 'democracia a mais'" - no mínimo, perverso! Na maior parte dos casos, sobretudo quando as situações são mais melindrosas exigindo que se enfrentem, sem rodeios, alunos e pais, quantos professores se sentem verdadeiramente protegidos e dignificados por aqueles que elegeram? Não seria vantajoso impor um limite de mandatos aos órgãos de gestão das escolas de modo a garantir uma mais efectiva participação e representatividade dos professores, impedindo ao mesmo tempo que aqueles que têm mais peso na definição das políticas de cada escola e, por inerência do sistema de ensino, se afastassem e cortassem, muitas vezes em definitivo, com a sala de aula? Não era a forma de travar certos caciquismos dentro das escolas, alguns deles cristalizados há mais de uma década? Em vez de os enfrentar e resolver, eles vão aprendendo a conviver placidamente com os problemas. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dogma 10: "As dificuldades do ensino e mesmo o mau ensino são espelho da sociedade que temos e, portanto, uma fatalidade" - a desculpa da incapacidade e da incompetência! Essa não é a fórmula-chave que usam os que se querem perpetuar nos seus cargos e universos mentais, mesmo que estejamos a um passo do abismo? </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Nota final / Advertência: Não há reforma nenhuma sustentável se os professores não exigirem de si próprios algo. Seria demagógico pensar que tudo mudaria para melhor apenas mudando o que existe, isto é, abandonando a "pedagogice". É preciso dar outro e decisivo passo: que os professores invistam no conhecimento científico ou académico da área em que se formaram. Esse tem de ser um compromisso não só do professor, mas da pessoa pela vida fora. O que se exige é que ele seja racionalmente direccionado para a Literatura e Língua Portuguesas, para as Línguas Estrangeiras, para a História, Filosofia, Geografia, Matemática, Física, Química, Biologia, Informática, Artes, Educação Física, Educação Musical e outros domínios do saber. O bom professor é o que domina o conhecimento e, no estado actual, além disso é recomendável que deite para o lixo a pedagogia hoje dominante. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:5.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style=""><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Professor do ensino secundário, autor do livro "A Pedagogia da Avestruz" (Ed. Gradiva</span></span><span style="font-size:10.0pt">)<o:p></o:p></span></p>touakihttp://www.blogger.com/profile/01353552629607566307noreply@blogger.com0